Um construtor civil de Braga moveu uma acção judicial ao irmão, reclamando mais de cinco milhões de euros, por obras realizadas na Vila do Gerês, mas o visado sustenta nada dever, segundo a contestação, que já fez no processo. Em causa está um processo movido no Tribunal de Braga, por António Ferreira Correia, enquanto administrador da empresa Arlindo Correia & Filhos – SA, de Braga, à empresa de um dos irmãos, Custódio Correia, da Socicorreia – Investimentos Imobiliários, Ldª.
A Arlindo Correia & Filhos – SA alega na sua causa de pedir, que será credora do total de quase cinco milhões e meio de euros pela prestação e venda de serviços na edificação de casas de luxo na zona da vila termal do Gerês, enquanto a empresa alvo da acção, a Socicorreia – Investimentos Imobiliários, Ldª, argumenta que nada deve, tendo junto a propósito documentos, que na sua perspectiva provarão isso mesmo, daí as testemunhas.
O julgamento prosseguirá na quinta-feira de tarde, no Palácio da Justiça de Braga, com a audição de José Ferreira Correia, a última testemunha deste processo cível, que só não terminou ainda porque este último, irmão de ambos, encontra-se habitualmente com as suas obras de construção civil, em Angola, sendo este accionista da Arlindo Correia e Filhos – SA e irmão dos administradores e gerentes daquela mesma empresa bracarense.
Este ano a Arlindo Correia e Filhos – SA já moveu diversos processos judiciais, visando outras empresas do mesmo ramo, uma das quais originou divergências com um terreno, situado junto ao complexo da antiga Grundig, na freguesia de Ferreiros, em Braga.
Tais acções encontram-se ainda em fase de audiência e inquirição de testemunhas, em grande parte dos casos devido à falta de comparência de algumas pessoas chamadas para depor.
Joaquim Gomes (CP 2015)