O município de Braga vai investir 26 milhões de euros em 2018-2020, com a aprovação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), para territorializar os objetivos preconizados no PDM- Plano Diretor Municipal.
Falando, esta segunda-feira, após a reunião de Câmara, na apresentação do Orçamento e do Plano de Atividades de 2018 Ricardo Rio adiantou que o ano será marcado pela execução dos projetos de iniciativa pública: a reabilitação do Parque de Exposições de Braga (a inaugurar no primeiro semestre), do Mercado Municipal; a intervenção nos Bairros Sociais de Santa Tecla e das Enguardas; na Pousada de Juventude de Braga e a adaptação do edifício localizado na rua de Santa Margarida, o Centro de Juventude de Braga. Engloba, ainda, a implementação da rede ciclável e de transportes públicos e a implementação dos projetos piloto de acessibilidade pedonal (zonas 30 e ‘Eu Já passo aqui!’).
“O PEDU assume a vocação operacional de garantir que os fundos destinados à melhoria do ambiente urbano e à regeneração física, económica e social são aplicados de forma integrada, quer no quadro dos programas de ação, quer na articulação com intervenções públicas e privadas”, sublinha o edil.
O documento sublinha que o PEDU exigiu uma concertação entre instrumentos de Política de Ordenamento, de Planeamento e Urbanismo, nas áreas de regeneração (PARU), de mobilidade
(PAMUS) e de intervenção social (Comunidades Desfavorecidas – PAICD).
“Nestes últimos quatro anos foram debatidos e aprovados instrumentos de planeamento e de
reabilitação urbana. Braga tem hoje um alinhamento estratégico transversal e articulado ao nível dos diversos domínios municipais, dos agentes e das instituições”, complementa o autarca.
Em sua opinião, a visão para o município está preconizada nos eixos estratégicos do PDM: Braga,” um município onde queremos viver; Um concelho que queremos visitar; Um território para investir e Braga, rumo à centralidade ibérica; princípios que têm sido transversais às políticas municipais estimulando o desenvolvimento económico; a regeneração urbana; a valorização patrimonial e ambiental do concelho e o aumento da qualidade de vida de quem reside, trabalha ou
estuda em Braga”.
E prosseguindo acentuou que foram já “estabelecidas as bases gerais da política municipal de solos, de ordenamento do território e do urbanismo consagradas na aprovação do Plano Diretor Municipal; na aprovação de novas áreas de Reabilitação Urbana – Braga Norte e Braga Nascente e na Redelimitação da ARU Braga Sul; na Revisão do Regulamento Municipal de Urbanização e de Edificação e no Regulamento de salvaguarda e Revitalização do Centro Histórico de Braga”.
Luís Moreira (CP 8078)