O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado afirmou esta sexta-feira estar “estupepfacto e surpreendido” com o “aumento desproporcional” de 20 cêntimos na portagem da A3, que liga o Porto a Valença. O Eixo Atlântico considera que o aumento não afecta a cooperação Norte de Portugal e Galiza.
Em declarações à Lusa, Ricardo Rio, que é também presidente da Câmara Municipal de Braga, referiu entender que haja “ajustes” no preço das portagens, alertando que um aumento daquele valor vai interferir com na economia da região, embora tenha dito acreditar que “não vai causar uma diminuição directa” da actividade económica dos concelhos abrangidos por aquela auto-estrada.
Recorde-se que Brisa anunciou os novos tarifários para a rede de auto-estradas que gere, sendo que na A3 verifica-se o quarto maior aumento no preço de portagens, de 20 cêntimos, passando a custar 9,95 euros percorrer a auto-estrada que liga Porto a Valência, segundo o sítio da internet do Automóvel Clube de Portugal.
A CIM do Cávado agrega os concelhos de Braga, Amares, Barcelos, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde.
EIXO ATLÂNTICO
Entretanto, o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Mao, considerou que o aumento de 20 cêntimos da portagem na A3, que liga o Porto a Valença, não irá afectar a cooperação entre o Norte de Portugal e a Galiza.
Também em declarações à Lusa, Xoan Mao disse que o “mais importante” para aquela cooperação seria a abolição de portagens, nos dois lados da fronteira, numa “área pendular” de 60 a 70 quilómetros, nomeadamente para quem todos os dias cruza o rio Minho para ir trabalhar.
FG (CP 1200) com Sapo24 e DN