A Câmara de Braga vai autorizar a construção de um novo hotel em Lamaçães, Braga, de quatro ou cinco estrelas e que pode ter oito andares. E há mais quatro intenções de construção de hoteis e de um motel, revelou ao Vilaverdense/PressMinho o vereador do pelouro do turismo Altino Bessa.
O hotel fica nas traseiras do hiper da Makro e alinha com o do Merloy Merlin, recentemente construído no local.
No caso de Lamaçães, o investimento é da imobiliária Sweet Tropic, do grupo da construtora ABB-Alexandre Barbosa Borges, SA. A operação de loteamento dos terrenos foi votada esta segunda-feira na Câmara Municipal.
Após que terá de dar entrada no serviços municipais, o respetivo projeto final. São 20 mil metros quadrados de construção, 15 mil dos quais, para a unidade hoteleira. A iniciativa, que contempla, ainda, áreas para lojas de comércio e escritórios e para estacionamento, servirá “para proporcionar alojamento a eventos relacionados com o INL (Instituto Ibérico de Nanotecnologia), com a Universidade do Minho ou com o novo Parque de Exposições de Braga”, que, logo que terminadas as obras, em abril, acolherá grandes congressos.
REPAROS DA OPOSIÇÃO
Os partidos da oposição, PS e CDU, concordam que há mais turismo na cidade, mas deixam reparos sobre a localização, o impacto no trânsito e alertam para normas que é preciso cumprir em sede de Plano Diretor Municipal.
Ricardo Rio contrapôs, na reunião de Câmara, que a cidade tem falta de hotéis dizendo mesmo que “era bom” que nascessem vários em 2018.
A proposta enviada aos vereadores, subscrita pela divisão de Urbanismo, do vereador Miguel Bandeira, lembra que a cidade registou nos últimos anos um crescimento exponencial do turismo, constituindo, aliás, o seu incremento um objetivo estratégico do Plano Diretor Municipal em vigor – sob o lema ‘Braga, um concelho que queremos visitar’.
“Afigura-se-nos inequívoco o interesse do equipamento hoteleiro proposto para a consolidação da oferta de alojamento, essencial para garantir o prolongamento da estadia de quem nos visita, com todas as vantagens daí advenientes para toda a economia”, diz o parecer dos técnicos.
Luís Moreira (CP 1200)