A utilização do saldo de gerência de 2017 para o cálculo dos fundos disponíveis para o ano em curso, chumbada esta segunda-feira em reunião do executivo municipal pelos vereadores do PS, continua a dar que falar.
Em causa está o facto da proposta da chefe da Divisão de Administração e Finanças da autarquia, Sofia Sampaio, não indicar o valor disponível.
A concelhia socialista, liderada por José Morais, veio esta terça-feira, em comunicado enviado ao PressMinho/O Vilaverdense afirma que os vereadores do PS “não passam cheques em branco baseados em informações ambíguas”.
“A responsável pela contabilidade da câmara propõe utilizar o saldo de 2017, sem informar, de que valor estamos a falar”, sublinham os socialistas, que afirmam “continuar sem conhecer que valor vai ser utilizado”.
O documento apresentado por Sofia Sampaio à reunião camarária propõe a utilização do saldo com base em indicações da Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), argumento que não colhe junto dos socialistas, que a acusam de ser também a responsável pela proposta de “aumento do preço do contrato de recolha de lixo, chumbado pelo PS e abstenção do PSD”.
FG (CP 1200)