Caminhar menos tempo, mas mais rápido, aumenta a frequência cardíaca, o que pode reduzir o risco de diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro, avança um estudo da Universidade de Sheffield Hallam, no Reino Unido.
Caminhar 10 mil passos por dia, o equivalente a oito quilómetros, tornou-se moda nos anos 60 do século passado, mas não parece ser a forma mais eficaz de rentabilizar o tempo e o exercício físico.
Um teste conduzido pelo cientista Rob Copeland, da Universidade de Sheffield Hallam, no Reino Unido, concluiu que três caminhadas rápidas de dez minutos por dia apresentam melhores resultados do que os tais 10 mil passos seguidos.
Para esse estudo foi recrutado um conjunto de voluntários equipados com monitores de actividade que foram divididos em dois grupos: um para percorrer dez mil passos por dia e outro para caminhar três sessões de dez minutos a passo rápido, o equivalente a dois quilómetros e meio.
No final da experiência, os investigadores analisaram os dados recolhidos e concluíram que o grupo que caminhou três vezes dez minutos teve mais 30% de “actividade física moderada a vigorosa” do que o grupo dos oito quilómetros.
Na verdade, o estudo conclui que, apesar de terem caminhado menos tempo e menos quilómetros, o aumento da frequência cardíaca gerado pelo aumento da actividade foi mais benéfico no caso do grupo que fez as três sessões de 10 minutos.
“O que nós queríamos era fazer os vossos corações bater mais depressa. Há provas que mostram que isso pode reduzir o risco de diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro”, referiu o especialista citado pela BBC.
Fonte: Lifestyle