A Câmara de Braga aprovou esta segunda-feira em reunião do Executivo, uma proposta de classificação como Bem cultural de Interesse Municipal do conjunto Edificado composto pelo palacete Júlio de Lima (com jardim e espaço envolvente) e pelo chamado prédio Coutinho (atribuído ao arquiteto João Moura Coutinho) ambos na freguesia de São Vicente, no centro urbano.
Os dois edifícios ficam respetivamente na Rua Gabriel Pereira de Castro e na Rua Doutor Júlio de Lima, este fazendo gaveto com a primeira artéria e com a Rua de São Vicente.
A proposta do pelouro do Urbanismo, de Miguel Bandeira, partiu de um pedido, nesse sentido da ASPA, a Associação local de Defesa do Património.
Em 2017, a Junta de Freguesia aprovou um voto de congratulações pela abertura do procedimento e a Direção Regional de Cultura do Norte não se pronunciou.
No mesmo ano, a diretora da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) mandou abrir processo para o procedimento da classificação patrimonial do edificado.
O despacho determina a fixação de uma ‘ZEP’ provisória, ou seja, Zona Especial de Proteção.
A Câmara de Braga já havia avançado, em março, com um processo em tudo idêntico ao O palacete é do século XIX e foi residência do arcuense Júlio de Lima, que em Braga, para além da fundação da famosa fábrica de chapéus, ‘A Industrial’, foi benemérito intimamente ligado aos espaços de culto do Bom Jesus do Monte, Sameiro, Santa Marta e Santa Maria Madalena.
Luís Moreira (CP 8078)