Bolonha, Cagliari, Lille, Manchester, Malta, Dusseldorf, Marraquexe e Sevilha são as novas rotas com partida do aeroporto Sá Carneiro, no Porto, que a Raynair anunciou este quarta-feira para 2019.
A estes novos destinos, a companhia ‘low cost’ junta mais cinco a partir de Faro (Berlim, Colónia, Cork, Marselha e Milão Bergamo) e um de Lisboa, para Edimburgo. A Ryanair passará a operar 104 rotas no país.
“Vamos aumentar o nosso tráfego em 6% e, pela primeira vez, vamos transportar 11 milhões de passageiros” por ano, disse o director executivo da Ryanair, Michael O’Leary, que falava em conferência de imprensa em Lisboa sobre o horário de Inverno deste ano (Outubro de 2018 a Março de 2019).
Grande parte destes passageiros são esperados no aeroporto do Porto (4,4 milhões de passageiros), seguindo-se o de Lisboa (3,5 milhões por ano), o de Faro (2,6 milhões de passageiros) e os de Ponta Delgada e Terceira, nos Açores, com um total de 500 mil passageiros.
Em declarações à agência Lusa, Michael O’Leary explicou que, para criar mais rotas, será necessário adicionar “duas aeronaves, uma no aeroporto do Porto e outra no de Faro, e isso é um investimento de 200 milhões de dólares”, cerca de 160 milhões de euros.
TARIFAS MAIS BAIXAS
Michael O’Leary notou que os clientes da Ryanair vão passar, a partir do final deste ano, a “viajar a preços e custos mais baixos”, já que se prevê uma descida das tarifas entre 2% e 3%.
Na conferência de imprensa, o responsável deu conta de outros objectivos da empresa para esta época, entre final de Outubro e Março do próximo ano, como apostar na pontualidade (garantindo que 90% dos voos chega ao destino no horário previsto), assegurar o preço mais baixo (e devolvendo a diferença mais cinco euros), reduzir as tarifas de bagagem de porão (para 25 euros por uma mala de 20 quilos) e ainda “criar a reputação de companhia aérea mais verde do mundo”, acabando com o plástico num prazo de cinco anos.
FG (CP 1200)