Vai continuar em atividade, O banco Montepio Geral, o principal credor, viabilizou a empresa bracarense Casa da Sorte, ao aprovar o PER-Plano Especial de Revitalização que correu termos no Tribunal de Comércio de Lisboa.
A Casa da Sorte-Organização Nogueira da Silva, SA, fundada pelo empresário do mesmo nome e que o empresta ao Museu Nogueira da Silva da Universidade do Minho, tem 22 credores a quem deve cerca de 35 milhões de euros, dos quais 21 milhões aquela entidade bancária.
A aprovação do PER inclui uma mudança na administração da firma, que passa a ser gerida por José Manuel Marques Mendes, irmão do antigo ministro.
O Jornal de Notícias desta quarta-feira revela que, entre as razões que contribuíram para os problemas financeiros da Casa da Sorte – outrora um dos ex-libris do centro urbano de Braga – foram os empréstimos concedidos aos sócios da principal acionista , 17,5 milhões, e que não foram devolvidos pela LusoMinhões.
Fundada em 1933 por aquele empresário e benemérito da cidade, a Casa da Sorte tem 22 lojas em Portugal. Chegou a ter, antes da descolonização, forte atividade em Angola e em Moçambique.
Luís Moreira (CP 8078)