O Tribunal de Braga procede, dia 4 de abril, à leitura da sentença de um explicador de xadrez, de 38 anos, que foi julgado por suspeitas de abusos sexuais sobre uma menina de dez anos – hoje com 12 – e ao longo de cerca de um ano, em Braga.
Nas alegações finais, a magistrada do Ministério Público defendeu que, durante o julgamento – que decorreu à porta fechada para proteger a vítima – ficaram provados os crimes imputados ao arguido, de 38 anos, e por isso pediu que seja condenado. A família da rapariga exige-lhe 100 mil euros de indemnização.
Ao que soubemos, durante o julgamento o ‘prof’ negou ter abusado da menor e afirmou não ter havido qualquer contacto de cariz sexual, entre ambos.
O arguido, que foi detido em julho de 2016 pela Policia Judiciária de Braga e está acusado de um crime de abuso sexual de crianças agravado.
A acusação diz que a seduziu e repetia à menor que ela era “especial, e diferente das outras alunas” e que “queria namorar com ela”.
Os abusos da menina começaram na casa de banho do clube de xadrez, após o que, a levou duas vezes a casa dele, sem conhecimento dos pais, onde a terá violado.
O xadrezista não se coibiu de utilizar os computadores da sala de aulas para mostrar filmes pornográficos à criança.
No julgamento, que decorreu à porta fechada para preservar a identidade da vítima, a menina contou o que se passou. Foram, ainda, ouvidas várias testemunhas, entre elas algumas colegas da criança.
Luís Moreira (CP 8078)