A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos MURPI (Confederação MURPI) denúncia atrasos nas prestações da segurança, nomeadamente de pensões de velhice, sobrevivência e reembolso de despesas de funeral, que afecta também aqueles que vivem no estrangeiro, e exige medidas urgentes do governo.
A denúncia surge na sequência, refere aquela confederação em nota às redacções, às “inúmeras reclamações de requerentes de prestações da segurança social”.
“O actual governo, com as cativações e amarrado ao cumprimento das directivas de Bruxelas, não tem disponibilizado os meios humanos necessários para inverter esta situação, demonstrando grande insensibilidade social perante o sofrimento e a angústia de milhares de trabalhadores e pensionistas”, afirma a MURPI.
Assim, a confederação exige que sejam tomadas medidas com “urgência” para garantir que os cidadãos recebam as prestações da segurança social a que têm direito “com celeridade”.
“As alterações sucessivas às regras de aposentação durante o governo do PSD/CDS-PP conduziram a que um elevado número de trabalhadores da Segurança Social se tenha aposentado, deixando os serviços numa situação muito precária; outras medidas promoveram a redução drástica de trabalhadores da Segurança Social que conduziram à redução de oferta de serviços ao público”, acusa a MURPI, referindo que “o esforço e empenho dos trabalhadores no activo não é suficiente para colmatar uma tão grave escassez de pessoal”.
FG (CP 1200)