Foi adiado, por impedimento do Tribunal, o julgamento que estava agendado para esta quarta-feira à tarde. No processo, uma empresa de consultoria de Lisboa exige, no Tribunal de Braga, à Câmara Municipal de Terras de Bouro o pagamento de 8.872 euros de um estudo alegadamente feito em 2010. Mas o advogado do Município, Paulo Monteiro diz que nada há a liquidar porque os trabalhos acordados não foram feitos.
Na ação, a Viabiliti- Finantial Management, L.da, que opera nas áreas da consultoria e da assistência financeira, diz que assinou um contrato para “elaborar o modelo de negócio da Loja do Município.
Acrescenta que a proposta que apresentou no valor de 5.985 euros foi aceite pela Câmara, tendo esta feito a respetiva “requisição externa”. Pede, por isso, o pagamento daquele montante, a que acrescem 2.883 euros de juros.
Em resposta, aquele jurista diz que a firma “não entregou nenhuma das fases do trabalho, como se tinha comprometido a fazer no prazo de dez meses, tendo, apenas, entregue, dois anos depois, um estudo para uma sub-fase do projeto.
Assim sendo, a Câmara geresiana, devolveu a fatura, e diz agora “ser falso” que esteja a dever serviços que não foram prestados no prazo acordado.
O caso vai agora ser julgado na Unidade Cível do Tribunal de Braga.
Luís Moreira (CP 8078)