Decorre no próximo dia 24, no Barhaus, pelas 21h15, a 27.ª sessão do PubhD (pub=bar e PhD=doutoramento) UMinho. Com o objectivo de aproximar a ciência da sociedade, dois investigadores falam sobre o seu trabalho: anomalias na percepção das cores e protecção de edifícios tradicionais contra sismos.
Andreia Gomes é aluna de Mestrado em Optometria Avançada da Universidade do Minho (UMinho) e está a estudar o efeito de perturbações visuais na percepção das cores. Para isso utiliza imagens que simulam a visão com diversas anomalias cromáticas e identifica as “mais naturais” para pessoas sem dificuldades de visão. O objectivo do estudo é comprovar a possibilidade de recuperar informação, mesmo a partir de imagens alteradas por perturbações visuais.
Javier Heras é, por sua vez, aluno de Doutoramento em Engenharia Civil da UMinho e investigador no Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Engenharia Estrutural (ISISE) e pretende proteger o património construído tradicional (património vernáculo) face a sismos. Com esse fim está a desenvolver novas técnicas de avaliação da segurança dos edifícios, mais rápidas e eficazes, e a recuperar o conhecimento popular que possa ser aplicado na arquitectura vernácula sem desrespeitar a sua autenticidade.
O PubhD é um movimento de divulgação da ciência que surgiu no Reino Unido (2014) e se realiza agora em 25 cidades europeias. O PubhD UMinho é organizado pelo STOL – Science Through Our Lives, desde Janeiro de 2016, em Braga e Guimarães, e por ele já passaram 59 investigadores em outros tantos tópicos diferentes.