O presidente da Juventude Popular de Braga, Francisco Mota, denunciou esta sexta-feira a ausência de qualquer helicóptero ligeiro de combate a incêndios estacionado no Centro de Meios Aéreos (CMA) do Aeródromo de Palmeira, Braga, ao contrário de que foi avançado na última quinta-feira pelo Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Braga.
Hermigildo Abreu havia apontado para um reforço de meios no distrito no quadro do Plano Operacional Distrital (PLANOP), nomeadamente a permanência desde o dia 15 de maio de um helicóptero ligeiro.
Francisco Mota diz, numa declaração efetuada no Aeródromo, que “é mentira”, avançando mesmo que o aparelho só existe no papel.
“Houve inclusive incêndios com dimensão nesse dia de entrada ao serviço de helicóptero e nada”, frisou, denunciando, a propósito, a deslocalização de outro meio que costumava estar em Palmeira, um helicóptero pesado Kamov.
“Como é possível a tutela mandar para Loulé o meio pesado, quando estamos aqui à porta do Parque Nacional da Peneda Gerês numa zona considera de risco de incêndio elevado?”, questionou, sublinhando ao mesmo tempo “falta de competência na distribuição dos meios”.
Ao que o Vilaverdense/PressMinho apurou têm sido acionados meios aéreos para Braga vindo de Baltar e dos Arcos de Valdevez.
Francisco Mota perguntou ainda “como é possível” que, no Relatório de Avaliação de Incêndios, onde se analisa o do dia 17 de outubro de 2017 que atingiu 75% do território bracarense, o CODIS de Braga apenas tenha recolhido informação junto dos comandantes dos Bombeiros das Taipas e de Guimarães, “esquecendo-se de ouvir os Bombeiros Voluntários, a Protecção Civil Municipal e o Comandante da Companhia de Sapadores”, disse, interrogando-se sobre as «reais competências» do CODIS de Braga par ao cargo que ocupa.
Até ao momento, o Codis ainda não se pronunciou.
Luís Moreira (CP 8078)
[/images]