O Tribunal de Braga entrou em obras. Na última sexta-feira foram montados os andaimes junto às paredes exteriores para obras de reparação de fissuras e de impermeabilização da fachada. É uma boa notícia para quem trabalha no edifício, já que, em algumas secções, caem pingos de chuva no inverno, conforme foto que anexámos.
Nessa mesma sexta-feira, o Tribunal esteve quase paralisado com a greve dos funcionários, havendo secções inteiras que nem abriram as portas. Uma adesão que ultrapassou os 80 por cento, segundo várias fontes no local. E que se prolonga por segunda e terça-feira, embora as mesmas fontes prevejam uma adesão inferior.
FALTAM FUNCIONÁRIOS E EQUIPAMENTOS
Recentemente, a deputada Carla Cruz, do grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República questionou o Governo sobre uma alegada “falta de oficiais de justiça nos tribunais da comarca de Braga, a par da inadequação de um conjunto de instalações e a falta e obsolência de equipamentos informáticos”.
O PCP endereçou uma pergunta ao Ministério da Justiça visando obter esclarecimentos quanto aos problemas identificados em diversos Juízos do Tribunal Judicial da Comarca de Braga bem como da respetiva resolução”.
Os comunistas estiveram reunidos com o presidente, e com a administradora do Tribunal de Braga, na presença do Sindicato local dos Funcionários Judiciais, tendo concluído que são 40 os que estão em falta para que os quadros de pessoal fiquem preenchidos.
Só no Ministério Público de Guimarães, o quadro prevê 22 oficiais de justiça, mas nele só trabalham nove.
No documento, o PCP aponta, ainda, a exiguidade das instalações do Tribunal de Família e Menores e do Tribunal de Trabalho de Braga, bem como os enormes atrasos do juízo de execução do Tribunal de Famalicão, que tem 40 mil processos.
Luís Moreira (CP 8078)