A Câmara de Vila Verde discute na próxima reunião de executivo, agendada para segunda-feira, a abertura de um procedimento para contrair um empréstimo, superior a três milhões de euros, ao Banco Europeu de Investimento (BEI) destinado a financiar a componente nacional de obras apoiadas por fundos europeus.
Em comunicado, o executivo liderado por António Vilela, explica que o BEI, em articulação com o Governo e a Associação Nacional de Municípios, lançou uma linha de crédito bonificada para as autarquias, visando aumentar a taxa de execução de fundos comunitários, de forma a que não se percam oportunidades de investimento.
“O valor do empréstimo, que poderá atingir 3.278.499,13 euros, vai assegurar a realização de um volume total de obras superior a 13 milhões de euros, que permitirão elevar a qualidade de vida dos vilaverdenses”, refere o autarca.
Segundo António Vilela, “o valor do empréstimo a contratar só é possível porque a autarquia goza de boa saúde financeira, e destina-se a financiar a componente não financiada das obras de saneamento básico, requalificação de escolas, reabilitação urbana, centros de saúde e mobilidade sustentável, em curso no território do concelho de Vila Verde”.
O edil acrescenta que Vila Verde “não pode perder esta oportunidade criada pelo Orçamento de Estado e ratificada pela Associação Nacional do Municípios Portugueses de financiar a contrapartida de operações de investimento autárquico no âmbito de Programas Operacionais do Portugal 2020, através de uma solução de crédito com condições mais favoráveis para o município, do que as disponíveis no mercado bancário”.
“Esta é uma ferramenta financeira europeia que incentiva as autarquias portuguesas a terem condições para acelerar a execução dos projectos financiados, para que as taxas a nível nacional sejam elevadas e os fundos não sejam devolvidos à União Europeia”, vinca.
Ao recorrer a esta linha de financiamento, o concelho “ficará preparado e na linha da frente para captar, no curto espaço de tempo, novos projectos âncora para todos os vilaverdenses, que surgirão nos programas operacionais europeus futuros”.