A ponte Morandi, localizada na cidade italiana de Génova, colapsou esta terça-feira ao fim da manhã, sobre uma zona industrial, uma estrada e uma linha ferroviária.
De acordo a agência de notícias italiana Ansa, estão no local mais de 200 operacionais e o último balanço, feito por fonte dos bombeiros, dá conta de 35 mortos. No entanto, este número pode vir a aumentar, uma vez que há vários desaparecidos.
O capitão da Protecção Civil, Angelo Borrelli adiantou à Ansa que, no momento do colapso, estariam 30 a 35 viaturas, incluindo 3 pesados, sobre o tabuleiro da ponte. A estrutura que permanece em pé está, neste momento, em risco de queda, o que levou as equipas de socorristas a evacuar toda a área adjacente à estrutura da ponte, comunicaram as autoridades.
Até ao momento, foram resgatadas sete pessoas com vida e transportadas de imediato para vários hospitais. Dois dos feridos graves estariam nas suas casas, que foram esmagadas pela ponte.
A imprensa italiana avança que estará em causa uma falha estrutural que levou ao colapso de uma parte substancial daquele viaduto que atravessa um dos 10 vales da cidade de Génova.
A polícia e os bombeiros avançaram inicialmente que não haveria vítimas, mas o ministro italiano dos Transportes admitiu, mais tarde, que o acidente parece ser uma “imensa tragédia”.
A ponte Morandi foi construída na década de 1960 e houve trabalhos de reconstrução em 2016.
