Pedro Santana Lopes esteve esta quarta-feira no Tribunal Constitucional para entregar as assinaturas, os estatutos e declaração de princípios do Aliança, para que este seja considerado um novo partido político.
O antigo líder social-democrata fala num “número praticamente recorde e principalmente num espaço de tempo recorde”, sendo que já tem entre as 12 e as 13 mil assinaturas.
O partido de Santana Lopes “vem para criar bom ambiente”, para criar propostas para os problemas reais das pessoas e, “mais do que ser oposição”, o Aliança surge com o objectivo de ser “exigente com o Governo mas com todos os órgãos de soberania”, inclusive com o Presidente da República.
“A Aliança não nasce para ser ortodoxa, não para ter os elogios dos arautos do sistema mas para fazer o que é correcto de acordo com as suas convicções. Falar dos assuntos concretos, da reforma do sistema eleitoral, da reforma do sistema político também, mas falar dessa realidade da vida das pessoas, da integeracionalidade, da generalização dos seguros de saúde, a pensar nas novas gerações”, explicou o ex-primeiro-ministro.
Santana Lopes promete ainda um partido de olhos postos no futuro, que seja também um desafio para a “modernização do sistema político português”. A Aliança vai, por isso, trabalhar com inscrições online e interagir digitalmente com os portugueses, militantes e simpatizantes de modo “eficaz e com controlo simples”.
Santana Lopes especificou ainda que “a Aliança nasce para concorrer a todos os atos eleitorais e não para procurar ter um dígito mas para ganhar um lugar entre os maiores partidos portugueses”.
FG (CP 1200) com TSF