Os quatros alunos da Universidade do Minho (UMinho) foram absolvidos de homicídio negligente, esta quarta-feira, da morte de três colegas no caso da queda de muro na sequência de festejos académicos.
O Ministério Público pediu a absolvição dos arguidos, considerando a impossibilidade de apuras as causas da do muro, tese que o colectivo de juízes aceitou.~
O caso remonta a 2014, quando quatro alunos da UMinho foram para cima de um muro celebrar a vitória numa ‘guerra de cursos’ que acabou por ruir, matando três estudantes que estavam na base.
Os advogados de defesa defenderam que quem devia se sentar no banco dos réus eram o administrador do condomínio servido pelo muro (uma estrutura que albergava caixas do correio) e dois elementos da Câmara de Braga.
O Tribunal Judicial de Braga já havia absolvido os quatro alunos, mas o Tribunal da Relação de Guimarães ordenou a repetição do julgamento, pedindo a realização de uma nova perícia aos destroços do muro para aferir das verdadeiras causas da queda. O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) disse ser impossível realizar.
FG (CP 1200) com Luís Moreira (CP 8078)