O Governo português vai antecipar a directiva europeia que impõe o fim da comercialização de certos descartáveis até 2021 e vai proibir, no primeiro semestre de 2020, a venda de pratos, talheres, palhinhas, palhetas para o café, copos e cotonetes, se forem de plástico e descartáveis.
Outra das medidas do executivo de António Costa é a proibição, já a partir de Janeiro, dos sacos que se fragmentam em microplásticos (oxo-degradáveis). Os que são mais resistentes deverão ficar mais caros.
Além de deixar de ser vendida, a loiça descartável de plástico vai desaparecer dos espaços de restauração e de outros locais públicos, seguindo uma medida que já se verifica nos serviços e repartições da administração pública, que estão proibidas de comprar descartáveis desde o início do ano.
As metas do Governo passam ainda por garantir que em 2021 as garrafas de plástico tenham tara retornável, pelo que vai avançar com um projecto-piloto em grandes superfícies comerciais.
“A indústria já teria que o fazer. O que estamos a dizer é que vamos antecipar no mínimo em seis meses, talvez um ano, aquilo que é definido pela Directiva [sobre os Plásticos de Uso Único]”, explicou, ao jornal Público, o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.