A antiga colónia de Vascões, em Paredes de Coura, vai tornar-se num museu vivo. A câmara municipal quer que esta aldeia modelo, que Salazar criou na paisagem rural de Chã de Lamas, nos anos 50, preserve todas as memórias desde a implementação dos colonos, durante o Estado Novo, mas também os vestígios da presença humana naquele local desde sempre, tal como atestam as duas mamoas megalíticas.
“O objetivo é tornar Vascões num museu vivo da arquitectura, antropologia e etnografia daquele período da história e manter essa memória”, refere a autarquia, que quer transformar a localidade, exemplar do modernismo português, “num centro de conhecimento e de atracção turística”.
A antiga colónia surgiu durante o modelo de reestruturação agrária do país, criado por decreto, em 1948. Os primeiros colonos chegaram ao local, a mais de 8 quilómetros do centro de Paredes de Coura, em 1957. Na altura foram construídas 15 casas geminadas, uma escola primária e a ‘Casa do Professor’ – espaços que, em 1988, com a extinção da colónia, deram lugar ao Centro de Educação e Interpretação Ambiental (CEIA).
Localizado numa zona de lameiros, mato