A situação melhorou, mas mesmo assim a maioria dos hospitais públicos voltou a falhar as metas para redução dos prazos de pagamento de dívidas.
Em média as entidades públicas empresariais da área da saúde demoraram, no último trimestre de 2018, 232 dias (quase 8 meses) a saldar as faturas, menos 28 dias que em igual período de 2017.
Em paralelo, segundo dados do Governo, houve 23 entidades da saúde que não conseguiram cumprir os objectivos de prazos de pagamento para 2018, mais que as 16 que os cumpriram – em 2017 essa diferença estava bem mais desequilibrada com apenas três entidades a alcançarem os objectivos.
O Centro Hospitalar de Setúbal conseguiu diminuir muito os prazos de pagamento, mas continua a ser a entidade que demora mais tempo a pagar: 407 dias, ou seja, mais de um ano.
Segue-se o Centro Hospitalar do Baixo Vouga (366 dias), Lisboa Norte (que inclui o Hospital de Santa Maria, 364 dias), Lisboa Ocidental (342 dias) e Lisboa Central (331 dias).
O Hospital Magalhães Lemos, no Porto, é o que paga mais rápido as contas (apenas 13 dias), seguido das Unidades Locais de Saúde do Litoral Alentejano (59 dias) e de Castelo Branco (66 dias).
Fonte: TSF