A Comissão Promotora da Homenagem a António Variações lançou esta quinta-feira, dia em que se assinalam os 35 anos da morte do artista, o desafio para a construção de um museu dedicado à aquele que é das figuras incontornáveis da música portuguesa.
Carlos Dobreira, membro da comissão, reforçou, ainda, o apelo para o “reconhecimento do cantor, na sua terra, com a atribuição da Medalha de Honra do Município de Amares, assim como a nível nacional, aguardando-se a resposta do Senhor Presidente da República perante a proposta desta Comissão para a atribuição de ordem honorífica”.
Na homenagem a um dos ícones da música portuguesa dos anos 80 do século passado, quer em Braga – onde se realizou no centro da cidade uma breve leitura da poética de Variações-, quer em Amares, esteve presente parte da família do poeta e cantor.
No Cemitério Paroquial de Fiscal, foi prestada uma outra homenagem ao cantor, através da leitura de um poema da autoria de Luiz Ribeiro (irmão do homenageado) com o nome ‘A Ribeira de Fiscal’, seguindo-se a declamação das quadras inéditas da letra da canção ‘Ao Passar Por Braga Abaixo’, de Variações.
Seguiu-se um momento musical com a interpretação da canção ‘Quero é viver’, por parte do jovem artista pradense Rogério Braga, acompanhado por Rosana Lopes, Rita Fernandes e Pedro Gil.
A homenagem terminou com a deposição de uma grinalda de rosas na campa do cantor, tendo os presentes seguido para o memorial com o busto de António Variações, localizado na entrada da freguesia de Fiscal.
Pedro Nuno Sousa