O Ministério da Administração Interna (MAI) revelou esta segunda-feira que foram registados 2.650 crimes de incêndio florestal, desde o início do ano e até 23 de Junho, o que resultou em 37 detenções e na identificação de 304 pessoas.
Relativamente à fiscalização da limpeza de terrenos, entre 1 de Abril e 23 de Junho, a Guarda Nacional Republicana (GNR) procedeu à elaboração de “cerca de 2.900 autos de contraordenação devido à falta de gestão de combustível”, avançou o MAI, numa nota à comunicação social.
Além destas infracções por falta de limpeza da floresta, a GNR registou 443 autos de notícia por contraordenação por incumprimentos das normas para a realização de queimas e queimadas.
Segundo o comunicado do MAI, as prioridades definidas pelo Governo, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, “em muito têm contribuído para os resultados alcançados até ao momento”.
“A base de dados nacional de incêndios rurais registou, entre 1 de Janeiro e 30 de Junho, um total de 5.012 incêndios rurais que resultaram em 9.627 hectares de área ardida”, avançou o Governo, acrescentando que, comparando os valores deste ano com o histórico dos últimos 10 anos, se registaram “menos 24% de incêndios rurais e menos 47% de área ardida”.
Em comparação com a última década, os dados deste ano, até 30 de Junho, representam “o 5.º valor mais reduzido em número de incêndios e o 6.º valor mais elevado de área ardida, da última década”, adiantou o MAI.