A partir desta quinta-feira e até domingo, a GNR, na sua área de responsabilidade, põe na estrada a Operação Moto, que tem como objectivo de inverter a tendência de aumento da sinistralidade e de contribuir para um ambiente rodoviário mais seguro.
A operação prevê acções de sensibilização e de fiscalização rodoviária no sentido de prevenir comportamentos de risco durante a condução de motociclos e ciclomotores nas vias com maior intensidade de tráfego.
Segundo a Guarda, da análise da sinistralidade, envolvendo veículos de duas rodas a motor, nos anos 2017 e 2018, resulta que, precisamente,1000 pessoas ficaram gravemente afectadas ou perderam a vida em acidentes de viação com veículos de 2 rodas, sendo que os meses de Abril a Setembro representam cerca de 67% da sinistralidade grave com este tipo de utentes.
“Considerando que os condutores de veículos de duas rodas a motor constituem um grupo de risco pelo facto das consequências dos acidentes serem normalmente graves, tendo em conta a menor capacidade de protecção em caso de colisão ou despiste, a GNR tem desenvolvido um conjunto de actividades proactivas e dissuasoras da sinistralidade rodoviária, complementadas com acções de fiscalização”, refere a GNR.
No 1.º semestre, foram detectados 401 condutores de motociclos ou de ciclomotores que não efectuavam o uso do capacete e detidos outros 536 por não possuírem habilitação legal para conduzir, revela a corporação.
Durante a operação são empenhados militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito, que estão especialmente atentos aos seguintes aspectos: uso do capacete, manobras perigosas, excessos de velocidade, não utilização de equipamentos de protecção, estado dos pneumáticos, sistemas de iluminação e matrícula, condução sem habilitação legal e condução sob o efeito do álcool e de substâncias psicotrópicas.