No dia em que se celebra mais um ano sobre a morte de D. António Barroso, a Associação de Coleccionadores de Barcelos (ACOBAR), inaugura, este sábado, no Salão Nobre da Câmara Municipal, a exposição ‘D. António Barreto – Um bispo coleccionador’. A exposição dá a conhecer a vasta colecção de moedas que D. António Barroso deixou à cidade.
No seu testamento dois pontos se destacam “Nasci pobre, rico não vivi, e pobre quero morrer” e “Lego ao Municipio de Barcellos a minha pobre collecção de moedas, como base d´uma mais ampla collecção, que o mesmo Municipio constitua, com obrigação de ser exposta. É o que posso oferecer á minha querida terra”.
Nascido em Remelhe, a 5 de Novembro de 1854, António José de Sousa Barroso, faleceu no Porto, em 31 de Agosto de 1918. Formou-se no Colégio das Missões Ultramarinas de Cernache do Bonjardim, foi missionário no Congo e Angola, foi bispo em Heméria, Moçambique, em Meliapor, India e no Porto.
António Barroso, ficou conhecido pela sua generosidade e bondade, a imprensa da época deu-lhe o nome de “bispo esmoler”. D. António de Castro Meireles, bispo que lhe sucedeu no governo da diocese referiu: “A sua bondade era o traço mais saliente de toda a sua vida. Dos pobres e dos humildes fez seus amigos de todos os dias”.
Em 1992, é iniciado o processo de beatificação e canonização, e a 16 de Maio de 2017, o Vaticano reconhece-se as suas Virtudes Heroicas.
A mostra fica patente até 30 de Setembro. Entrada gratuita.