Cerca de meio milhão de pessoas, incluindo o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, acompanharam a jovem activista Greta Thunberg a marchar na sexta-feira pelas ruas de Montreal, no Canadá, para reivindicar acções de combate às alterações climáticas. É considerada a mais numerosa manifestação, até hoje, na história da província canadiana do Quebeque.
“Pelo menos 500 mil estão aqui hoje. Vocês devem estar muito orgulhosos. Nós fizemos isto juntos e não posso agradecer o suficiente”, disse a jovem de 16 anos, que participou na manifestação ao lado de vários líderes indígenas canadianos.
Antes do começo da marcha, Greta também se reuniu em privado, com o primeiro-ministro Justin Trudeau para discutir o tema. Após a reunião, a activista afirmou ter dito ao político canadiano que o país não está a fazer o suficiente para responder à crise climática, embora tenha acrescentado que transmite esta mensagem a todos os líderes políticos.
“A minha mensagem para políticos de todo o mundo é a mesma: escute e aja de acordo com o que a ciência diz”, pediu.
A activista redobrou, no entanto, as críticas contra o Canadá e contra a sua terra natal, a Suécia. O Canadá “é um país que supostamente é um líder climático. A Suécia também deve ser um líder climático”, disse.
“Nos dois casos, isso não significa nada. Nos dois casos, são simplesmente palavras vazias”, acrescentou.
Redacção com Público