Ricardo Rio lamentou que os recursos canalizados para o Cávado “não sejam equivalentes aos que são canalizados para territórios que hoje têm um nível de desenvolvimento francamente superior, por forma a promover uma verdadeira lógica de coesão”. Para o presidente da CIM, “só com trabalho de parceria é que o Cávado poderá recuperar o atraso que a região ainda apresenta, do ponto de vista estatístico, face a outros territórios”. Rio falava esta terça-feira no seminário ‘O Cávado: território pertinente de políticas púbicas e fonte de iniciativa empresarial e cívica’.
Ainda assim, acrescentou o também presidente da Câmara de Braga, o futuro d
este território é encarado com “muito optimismo e expectativa” tendo em conta os vários projectos que estão neste momento em carteira, desde a área ambiental, passando pela promoção turística, pela dinamização económica e pelo apoio ao empreendedorismo.“Acreditamos que, bebendo da nossa juventude, da nossa capacidade de produção de conhecimento, do espírito empreendedor dos nossos empresários e agentes, o Cávado vai continuar a ser uma referência a nível nacional”, afirmou.
Ricardo Rio referiu que a CIM Cávado “constitui um exemplo de união entre os autarcas e de articulação sectorial em defesa dos interesses dos territórios e das suas populações”, sublinhando a existência de uma “total simbiose” entre as autarquias que a compõem e os autarcas que as lideram, factor que tem sido “decisivo” para a alcançar o sucesso em diversos projectos.
Afirmando-se como um território único, que vai desde o mar até à serra, Ricardo Rio considerou que a região do Cávado tem “um imenso potencial competitivo a explorar”. “Através de diversas estratégias e projectos, temos procurado potenciar todo este território com iniciativas muito concretas que envolvem as autarquias e os agentes de desenvolvimento local”, referiu, dando conta da recente criação do Conselho Estratégico da CIM Cávado, do qual fazem parte representantes do tecido empresarial, das instituições do conhecimento e outras entidades ligadas a áreas como o ambiente, a cultura, a segurança social e centros de emprego.
FG (CP1200)