Um novo estudo divulgado pela publicação especializada Frontiers in Endocrinology enaltece os benefícios de uma vida preenchida nesta fase da vida. Os efeitos terapêuticos das caminhadas também foram comprovados por uma investigação canadiana.
Caminhar durante cerca de 45 minutos, várias vezes por semana, ajuda as mulheres a combater os sintomas que, muitas vezes, se instalam durante a menopausa, um período de transição que condiciona a vida de milhões de mulheres em todo o mundo.
Ao mesmo tempo, essa prática contribui para uma melhoria do estado geral de saúde, afirmam investigadores canadianos num artigo publicado na revista especializada Menopause.
Os resultados da pesquisa, que envolveu 35 mulheres sedentárias com excesso de peso e na menopausa, sugerem que o exercício físico moderado, além de ser facilmente integrado nos hábitos de vida destas mulheres, proporciona melhorias nos sintomas da menopausa e favorece a perda de peso. Um outro estudo, divulgado pela publicação especializada Frontiers in Endocrinology, também enaltece essa vantagem.
Levada a cabo por especialistas do Centro de Pesquisas de Gerontologia da Faculdade de Desporto e Ciências da Saúde da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, a investigação comprova os benefícios de uma vida activa e preenchida nesta fase da vida.
“A actividade física pode prevenir as mudanças negativas na composição sanguínea das mulheres no período de transição para a menopausa”, sublinha Matthew Jergenson.
“Este estudo observou um grupo de [193] mulheres [com idades entre os 47 e os 55 anos] em processo de menopausa na cidade de Jyväskylä, na Finlândia, permitindo-nos explorar o papel da actividade física nos tempos livres nos factores de risco [da saúde cardiovascular]”, refere o coautor do estudo, investigador na Universidade Médica do Minnesota, em Minneapolis, nos EUA.
“São muitos os benefícios que tem para a saúde”, refere