O Departamento de Armas e Explosivos da PSP realiza na quinta-feira, na Maia, a destruição de 13.767 armas de fogo, “a maior acção já realizada em Portugal”, divulgou esta segunda-feira aquela força policial.
“Serão destruídas 13.767 armas”, na quinta e “maior acção já realizada em Portugal, totalizando mais de 35.000 armas destruídas em 2019, valores que reflectem o esforço e prioridade operacionais atribuídos a esta competência exclusiva da PSP”, descreve aquela força policial em comunicado.
As armas de fogo a destruir, pelas 16h00, “foram voluntariamente entregues ou apreendidas pela PSP e outras autoridades”, ou “declaradas perdidas a favor do Estado no âmbito de processos-crime, processos de contra-ordenação ou administrativos”, observa a PSP.
O director nacional da PSP decidiu “a sua destruição, depois de confirmada a inutilidade operacional, formativa, cultural ou museológica”, acrescenta.
De acordo com a PSP, em 2019 houve um “substancial aumento das entregas voluntárias”, num total de 1.665.
“O aumento consistente da quantidade de armas destruídas decorre também do esforço acrescido de prestação de informação pela PSP às populações, numa lógica de proximidade, que se tem reflectido no substancial aumento das entregas voluntárias”, descreve a polícia.
Desde 2014, a PSP destruiu um total de 174.374 armas, de acordo com os números fornecidos por aquela força policial. No comunicado, a PSP refere que em 2014 foram destruídas 26.192 armas, que em 2015 foram 27.350 e que em 2016 se destruíram 21.944.
Em 2017, a PSP destruiu 26.473 armas e em 2018 foram destruídas 27.351. A PSP refere ainda ser “a força de segurança com especial competência no registo, licenciamento e controlo da produção, comercialização e emprego de armas de fogo”.