Teve lugar esta sexta-feira, na sede de Junta de Freguesia de Cabanelas, o acto de Consignação da Empreitada de Construção da Estação Elevatória do Bloco de Cabanelas. Durante a sessão, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, apontou que o “projecto é pensado em função do actual contexto e sem esquecer o futuro, preocupado com o princípio da sustentabilidade e que pretende ser um contributo inquestionável para o crescimento sócio-económico desta região, trazendo novas oportunidades para a agricultura e outros sectores associados”.
Maria do Céu Albuquerque disse ainda que “o regadio é o grande desafio para garantir a sustentabilidade do sector agrícola”, acrescentando que este “é determinante para conseguir garantir que em cada território existam condições para agora e no futuro termos condições para alavancar a actividade agrícola”.
OBRA E PROJECTO
Para dar a conhecer o projecto tomou da palavra Gonçalo de Freitas Leal, Director Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
A obra, que surge na sequência de um concurso público do PDR 2020, de cerca de 1, 27 milhões, tem um prazo de execução de 240 dias, cerca de 8 meses, e passou esta manhã para o ‘papel’, com a assinatura do acto de consignação.
Na sua globalidade, o projecto de modernização do aproveitamento hidroagrícola Sabariz-Cabanelas, está integrado no Programa Nacional de Regadios e representa 8,12 milhões de euros de investimento, contemplando, para além da estação elevatória, a construção do Bloco de Rega de Cabanelas (com cerca de 327ha de área de intervenção), a reabilitação de caminhos (10,4km) e o melhoramento da rede de drenagem (3,2km).
“OBRA EXTREMAMENTE IMPORTANTE”
António Esquível, presidente de Junta de Cabanelas, frisou que esta é “uma obra extremamente importante, pois falamos de uma das maiores zonas agrícolas do País e que até hoje não foi devidamente aproveitada. São problemas que se resolvem e que fazem com que a freguesia de Cabanelas melhore”.
“UM ESPAÇO DE DESENVOLVIMENTO”
Já o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, referiu que “é uma obra esperada e desejada há muitos anos pelos agricultores. Esta veiga é extremamente produtiva e foi talvez uma das primeiras áreas de Portugal a sofrer uma intervenção ao nível do emparcelamento. Julgo que as coisas estão diferentes e estão criadas as condições para que esta área possa ser um espaço de desenvolvimento agrícola no concelho e Vila Verde”.
Pedro Nuno Sousa (TPE 256 A)
Mais desenvolvimentos na edição impressa de O Vilaverdense de Janeiro de 2020