Os trabalhadores dos Registos estão em grave até ao próximo sábado, em defesa de reivindicações como “o fim das assimetrias salariais”. Os casamentos civis já agendados antes da data da convocação da greve estão incluídos nos serviços mínimos.
O Sindicato Nacional dos Registos (SRN) alerta que está para breve a produção de efeitos de um diploma que “incorpora e cristaliza” as “assimetrias salariais”, verificando-se uma “falta de esclarecimento e clarificação” do que está em causa e “qual o verdadeiro salário a auferir por cada um dos trabalhadores”.
Exigindo ao Governo “diálogo e franca negociação”, o SNR reivindica, entre outros pontos, o “fim dos salários ilegais, superiores ao do Presidente da República”, a “reconhecida promoção/compensação imediata de todos os escriturários a escriturários superiores” e a “contabilização/compensação dos pontos acumulados, para progressão, de todos aqueles que se encontram no último escalão indiciário”.
Na lista de reivindicações está ainda o cumprimento da negociação colectiva, os subsídios de insularidade e de interioridade, o fim da mobilidade discricionária, a melhoria das condições de trabalho (salubridade das instalações, equipamentos e condições de atendimento), a abertura e regulamentação de concursos internos e externos e a criação de um regime mais favorável às aposentações e pré-aposentações.
Juntamente com o anúncio dos dias de greve após o Natal, o sindicato apresenta uma proposta de serviços mínimos que assegura actos como casamentos civis urgentes, por perigo de morte ou na iminência de parto, testamento em perigo de morte e casamentos civis já agendados antes da data da convocação da greve.