O serviço meteorológico das ilhas Fiji alertou este sábado para rajadas de vento na ordem dos 130 quilómetros por hora, chuvas fortes, inundações nas zonas costeiras e inundações repentinas nas áreas baixas.
Em apenas três semanas, as Fiji, no Pacífico Sul, foram afectadas por dois ciclones. Agora, o governo das ilhas pediu uma forte acção contra a crise climática, de acordo com o jornal britânico The Guardian.
As Fiji abriram centros de evacuação, fecharam escolas e pediram às empresas para encerrarem a actividade mais cedo devido ao ciclone Tino que vai atingir Vanua Levu, a segunda maior ilha.
O serviço meteorológico das ilhas alertou para rajadas de vento na ordem dos 130 quilómetros por hora, chuvas fortes, inundações nas zonas costeiras e inundações repentinas nas áreas baixas.
O primeiro-ministro das Fiji, Frank Bainimarama, apontou a necessidade de acções urgentes para combater as alterações climáticas, uma vez que os impactos têm sido sentidos em toda a região das Fiji, através dos ciclones, e nos incêndios da Austrália.
Também os turistas se estão a refugir após o alerta das autoridades. Assim, quem se encontrava nos resorts junto às costas começou a fugir para a cidade, onde estão mais refugiados. Muitos deles quando souberam da passagem da tempestade para ciclone começaram a fugir para a cidade de forma a dirigirem-se para o aeroporto, mas os voos regionais e os barcos foram cancelados devido aos ventos e à forte agitação marítima.
O primeiro ciclone que atingiu as ilhas, Sarai, deixou dois mortos e mais de 2.500 desalojados. O Sarai deixou um rasto de destruição pelas ilhas, danificando habitações, plantações e árvores e cortando o fornecimento de electricidade em algumas ilhas. Embora as ilhas estejam, neste momento, no solstício de Verão, esta é também a altura em que os ciclones mais ‘atacam’.
Redacção com Jornal Económico