Uma rede de piratas a funcionar a partir de Braga apoderou-se de um milhão de euros de dezenas de contas bancárias com recurso ao ‘phishing’ (furto de dados bancários e pessoais), avança esta segunda-feira o JN.
Investigado pelo Ministério Público de Braga, o processo terá já 55 arguidos, alguns dos quais cidadãos brasileiros, entre cabecilhas e um conjunto de piratas informáticos, que actuavam especialmente no Minho.
Usando falsos emails de instituições bancárias, sobretudo do Montepio Geral, os piratas enganavam clientes que davam dados (n.º da conta e dos cartões de crédito, entre outras informações) e ficavam sem depósitos.
Segundo aquele jornal, o grupo actuou entre 2013 e 2018, conseguindo desviar 10 mil euros a apenas um cliente.
Por norma, o ‘phishing’ (neologismo criado a partir do inglês fishing (pesca)) é realizado através de email, anúncios ou de websites que têm um aspecto semelhante aos das empresas, ou negócios pelos quais os piratas se estão a tentar fazer passar.