O presidente da Concelhia de Braga do CDS reiterou este sábado a “necessidade imediata” de um bypass ferroviário entre Braga e a linha do Minho, ligação defendida, em 2018, pelo do Eixo Atlântico e reivindicada ao governo português.
Considerando “fundamental” ligação entre o norte de Portugal e a Galiza através de “todos os meios de transporte existentes”, Altino Bessa defende que o bypass de Braga com a linha do Minho – “aproveitando o canal que permanece reservado para o TGV”-, teria uma “influência assaz positiva no quotidiano das cidades do Eixo Atlântico”.
A ligação, afirma Altino Bessa, converteria “Braga na estação de passagem para a Galiza em vez do actual fim de linha”, beneficiando os “muitos estudantes que partem para Vigo e outras cidades galegas”, e os “muitos residentes na Galiza que viajam até Braga a título turístico, principalmente na época da Semana Santa e do São João”, que evitaria “o uso de viatura privada”.
“Para além de ser uma medida que facilita a mobilidade entre regiões, também se trata de uma política promotora da mobilidade sustentável”, sustenta o líder do CDS bracarense e vereador do ambiente e turismo na Câmara de Braga.
“Urge que o Governo se mostre sensível às necessidades da região transfronteiriça, encarando como imprescindível esta conexão ferroviária”, vinca Bessa, lembrando que, em 2013, enquanto deputado pelo distrito, “defendia esta intenção, tendo, inclusive, questionado a tutela para a possibilidade da alteração da estrutura ferroviária, evidenciando o potencial transacional entre as duas regiões em sectores relevantes da economia como, por exemplo, o turismo”.