O boletim epidemiológico da Direcção-Geral de Saúde (DGS) deste sábado mostra a existência de 266 vítimas mortais e de 10.524 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Portugal.
Terras de Bouro, que tem um caso confirmado, não surge no boletim, uma vez que são apenas mostrados os concelhos com pelo menos três registos positivos.
Em relação ao número de infectados com o novo coronavírus a taxa de crescimento de 6,5% (na sexta e quinta-feira, tinha sido de 9,4%, e na quarta de 10,9%).
Do total de infectados, 1075 estão internados, 251 deles em cuidados intensivos. O número de doentes recuperados subiu de 68 para 75. Recorde-se que a DGS já explicou que haverá sempre um “atraso” a reportar casos curados.
O número de mortos aumentou em 20 face ao dia anterior (8,1%), havendo agora 266 óbitos. Destes, 141 registaram-se no Norte, onde há 6280 casos de infecção, 66 na região Centro (1372 infectados), 54 na Grande Lisboa (2513) e cinco no Algarve (182). O Alentejo (63 infectados) surge sem qualquer morte, depois de o relatório de sexta-feira ter dado conta da primeira vítima mortal na região. A ministra da Saúde confirmou que se tratava de uma suspeita que não estava confirmada. Açores (63) e Madeira (51) continuam sem mortes.
Dos casos confirmados (que inclui 2241 idosos com mais de 70 anos), mais de 600 foram importados de 40 territórios estrangeiros, a maior parte de Espanha e França, tendo os restantes sido provocados por contágio dentro do país.
Com mais do dobro dos casos da Grande Lisboa, o Norte continua a ser a região com mais casos (6280). Mas Lisboa continua a liderar a tabela de concelhos (654), seguindo-se o Porto, com 643, Gaia (468), Gondomar (447) e Maia (404).
O número de casos por concelho baseia-se apenas nos dados do sistema SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), correspondentes a 79% dos casos confirmados, depois de uma “duplicação da contagem” ter originado erros nos valores.
A aguardar resultado laboratorial para Covid-19 estão ainda mais de 5500 casos suspeitos e mais de 22 mil estão sob vigilância das autoridades de saúde. Desde o início da pandemia em Portugal, houve mais de 81 mil suspeitas.