“Nós somos o que fazemos. O que não se faz, não existe. Portanto, só existimos nos dias em que fazemos. Nos dias em que não fazemos, apenas duramos”. Foi com uma das frases marcantes do padre António Vieira que a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, marcou o início da sessão de trabalhos comemorativa dos 35 anos da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), que decorreram esta sexta-feira em Fátima.
A sessão estava reservada aos dirigentes das uniões distritais/regionais e federações. Não faltaram os novos dirigentes da União Distrital das Instituições de Solidariedade Social de Braga, recentemente empossados, onde pontua o vilaverdense Jorge Pereira (presidente da direcção do Centro Social Vale do Homem), estrutura liderada pelo cónego Roberto Rosmaninho.
O constitucionalista Jorge Miranda destacou-se de entre os convidados palestrantes da Sessão que versou o tema genérico ‘Desenvolvimento do Estado Social’.
Coube ao presidente da CNIS, o padre Lino Maia, fazer as honras da casa, à qual se juntou Macário Correia, outro dos responsáveis nacionais da Confederação.
Destaque para as intervenções de Ribeiro Mendes, sobre ‘Parcerias Estado vs IPSS e Investimento Social’; e Teresa Fernandes, que abordou a ‘Relação Estado e Terceiro Sector – Sistema da Segurança Social, Pistas para o futuro e reforma da SS’.
Uma nota final para a intervenção de Jorge Miranda. O constitucionalista abordou o ‘Direito de liberdades e garantias, direito de socorros público, direitos de gerações futuras’.