Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram mais 9 pessoas e foram confirmados mais 187 casos de covid-19 (um aumento de 0,7% face ao dia anterior).
Segundo o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS), desta quinta-feira há agora no país 28.319 infectados, 3.198 recuperados (mais 16) e 1.184 vítimas mortais.
Estão internados 680 doentes (menos 12), destes 108 encontram-se nos cuidados intensivos(mais cinco).
A taxa de letalidade global do país permanece de 4,2%, aumentando para 15,4% na faixa etária acima dos 70 anos – as principais vítimas mortais. Dos 1,184 óbitos, 48,6% são homens e 51,4% mulheres.
O boletim da DGS indica ainda que aguardam resultados laboratoriais 2,676 pessoas e estão em vigilância pelas autoridades de saúde mais de 26 mil.
Desde o dia 1 de Março, Portugal já fez mais de 566 mil testes de despiste à covid, actualizou, na quarta-feira, o secretário de estado da Saúde, António Lacerda. Actualmente, por dia, são realizados mais de 11 mil exames, em média.
Perante a aproximação do dia de reabertura das creches e das escolas para os alunos do 11.º e 12.º anos (18 de Maio), o primeiro-ministro anunciou, esta quinta-feira, que já foram feitos 15 mil testes a funcionários de creches.
COVId-19 NO MUNDO
O novo coronavírus já infectou mais de 4,4 milhões de pessoas no mundo inteiro, até esta quinta-feira às 10h19, segundo dados oficiais.
Há agora 1. 670.474 recuperados e 298.442 mortes a registar.
Os Estados Unidos da América são o país com a maior concentração de casos (1.430.348) e de mortes (85.197). Em termos de número de infectados, seguem-se a Rússia (252.245), o Reino Unido (229.705), Espanha (229.540) e Itália (222.104). Portugal surge em 24.º lugar nesta tabela, com 28.319.
Quanto aos óbitos, depois dos Estados Unidos, o Reino Unido é agora a nação com mais mortes declaradas (33.186). Seguem-se Itália (31.106) e Espanha (27.321 – mais 217 vítimas nas últimas 24 horas). Portugal regista 1184 óbitos.
Perante a evolução da situação epidemiológica mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não está optimista e alerta que todos devem mentalizar-se que “levará algum tempo para sairmos desta pandemia”. No máximo, tal como aconteceu com o HIV, a covid-19 “pode nunca vir a desaparecer”, tornando-se outro dos vírus endémicos a circular pela comunidade.