O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, visitou esta segunda-feira, o cemitério de Sequeira, que está a ser alvo de obras de ampliação. Falhas no projecto, datado de 2013, obrigaram a autarquia a desembolsar cerca de 50 mil euros.
A obra foi objecto de Protocolo de Delegação de Competências, aprovado em reunião de executivo municipal de Agosto de 2013, com uma verba associada de cerca de 223 mil euros. No entanto, a Junta de Freguesia de Sequeira detectou que o projecto não estava adequado às condições reais do terreno, sendo que o plano era muto mais inclinado do que o inicialmente previsto, obrigando a muros muito mais altos do que o inicialmente planeado. Além disso, a Junta procedeu a ensaios geológicos do talude, onde apareceram maciços rochosos que tinham sido ignorados.
Tudo isto obrigou a reformular o projecto, pelo que a obra arrancou finalmente em Novembro de 2015, com o compromisso de um reforço de verba a rondar os 49 mil euros, o que totaliza um investimento a rondar os 273 mil euros.
Segundo Ricardo Rio este é um projecto “fundamental” para a freguesia, cujo cemitério esta a “atingir um ponto de ruptura” em termos de capacidade de acolhimento. “Trata-se de uma matéria de primeira necessidade e, nesse sentido, desenvolvemos todas as diligências para ultrapassar a situação com que nos confrontamos e que obrigou à formulação de um novo projecto, ao reforço de verbas e novos estudos técnicos”, afirmou.
Por seu turno, Emiliano Noversa, presidente da Junta de Freguesia de Sequeira, salientou que foi encontrada uma solução “moderna e que assegura as necessidades da freguesia”. “Procuramos uma solução actual e para o futuro, com gavetões e ossários, além das campas rasas, que vão romper com o tradicional mas que certamente serão bem aceites pela população”, afirmou.
Também Ricardo Rio sublinhou que a existência deste tipo de estruturas está cada vez mais generalizada face às limitações de espaço com que os cemitérios se confrontam.
FG (CP1200)