A Coordenadora Concelhia de Braga do Bloco de Esquerda (BE) defende a aplicação de um conjunto de 10 medidas para incentivar os “modos activos” de transporte em Braga “durante e após” a crise de covid-19.
Os bloquistas consideram “urgente criar e implementar” um Plano de Acção para os Modos Activos de Transporte (bicicleta e caminhada), com medidas “rápidas, seguras” e de “custo reduzido” para dar resposta às necessidades de mobilidade decorrentes da crise do novo coronavírus.
A criação de ciclovias “temporárias e seguras” nos principais eixos de deslocação da cidade, nomeadamente entre zonas residenciais e de trabalho, escolas e a universidade é a primeira medida. O BE propõe que este percurso tenha início no sopé do Bom Jesus até à zona industrial de Ferreiros, pela avenida de São Bento, avenida João Paulo II, Avenida João XXI, avenida Imaculada Conceição e avenida Cidade do Porto. Propõe ainda ciclovias na rua do Caires, avenida Dr. António Palha, avenida da Liberdade, avenida 31 de Janeiro e avenida Robert Smith.
Outra medida é instalação de estacionamento de bicicletas (tipo Sheffield) nas zonas de maior afluência, escolas e universidade, e sempre que possível substituindo lugares de estacionamento automóvel.
A diminuição dos tempos de espera em passadeiras, com semáforos para evitar concentração de peões, o alargamento e desobstrução de passeios e a pedonalização de ruas são outras medidas.
A estas juntam-se ainda a supressão de vias de trânsito automóvel, encerramento de ruas à circulação automóvel e a acalmia de tráfego automóvel em zonas urbanas sensíveis, através da limitação da velocidade máxima a 30 km/h.
Por último, o Bloco propõe a protecção dos utilizadores mais vulneráveis, nomeadamente peões e ciclistas, através do “planeamento e desenho adequado” das vias e do espaço urbano, da sinalização e de informação aos utilizadores, e a promoção, pela Câmara Municipal, de uma campanha local com o contributo das autoridades de saúde pública para incentivar a caminhada e o uso da bicicleta e caminhar) durante e após a pandemia.