Nas últimas 24 horas, morreram mais 13 pessoas em Portugal, o número mais elevado desde 1 de Junho, quando foram notificados 14 óbitos.
Todas as vítimas mortais tinham residência na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), segundo o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde desta quinta-feira, que reporta ainda mais 418 casos de infecção pelo novo coronavírus.
Dos novos doentes 328 (78%) têm residência na região de LVT. Os restantes infectados do último dia, estão distribuídos pelo Norte (mais 57) pelo Centro (mais 13), pelo Alentejo (11), pelo Algarve (sete) e pelos Açores (dois). Na Madeira não regista nenhuma alteração à sua situação epidemiológica.
Das vítimas mortais, 12 tinham mais de 80 anos (cinco homens e sete mulheres), e a 13.ª trata-se de uma mulher entre os 50 e os 59 anos.
A taxa de letalidade global do país encontra-se, mais uma vez, nos 3,6%.
Há 13.584 doentes activos a ser acompanhados pelas autoridades de saúde (mais 70) e mais recuperados.
Estão internados 487 doentes, menos 25 que na quarta-feira. Nos cuidados intensivos encontram-se 73 pessoas (menos uma). É o número de hospitalizações mais baixo desde o dia 28 de Junho, data em que havia 458 infectados a ser tratados em ambiente hospitalar.
Desde que a pandemia começou registaram-se 45.277 infectados, 30.049 e 1.644 vítimas mortais no país.
O boletim da DGS indica ainda que aguardam resultados laboratoriais 1.480 pessoas e estão em vigilância pelas autoridades de saúde mais de 34 mil. O sintoma mais comum entre os infectados é a tosse (que afecta 36% dos doentes), seguida da febre (28%) e de dores musculares (21%).
A localização dos novos casos por região é a análise mais profunda possível de fazer a nível geográfico a partir do documento da DGS desta quinta-feira, uma vez que o relatório de situação “não inclui a actualização da imputação de casos aos concelhos”, informa a própria direcção-geral.
“A DGS está a realizar a verificação de todos os dados com as autoridades locais e regionais de saúde que ficará concluída durante os próximos dias”, lê-se mais uma vez no boletim.