Dito, actual director geral do Gil Vicente, morreu esta quinta-feira na sequência de um ataque cardíaco fulminante. De acordo com informações recolhidas junto do emblema de Barcelos, o antigo internacional português dirigia-se de automóvel para Melgaço, onde estagia o Gil, quando se sentiu mal.
A equipa médica do clube ainda assistiu no local o dirigente e Dito acabou por ser transportado para o Hospital de Monção. Já nada foi possível fazer para salvar-lhe a vida. Aparentemente, Dito, que residia em Braga, sofreu um ataque cardíaco fulminante e deixou todos no Gil Vicente, naturalmente, traumatizados.
Dito, alcunha de Eduardo José Camassele Mendez, tinha 58 anos e um percurso longo e rico no futebol português. Começou a jogar futebol no Gil Vicente, mas foi no Sp. Braga que passou dez anos (1976 a 1986) e chamou a atenção dos maiores clubes portugueses.
Em 86 foi contratado pelo Benfica e na Luz fez 81 jogos e dois golos em dois anos. Foi campeão nacional e venceu a Taça de Portugal em 1987. Um ano depois transferiu-se para o FC Porto, ao lado de Rui Águas, mas só ficou uma temporada no Estádio das Antas. Fez 19 jogos às ordens dos treinadores Quinito e Artur Jorge.
Na fase final da carreira de futebolista ainda jogou no V. Setúbal, Sp. Espinho, Gil Vicente, Torreense e Ovarense. Pela Selecção Nacional fez 17 jogos entre 1981 e 1987 e marcou um golo (a 23 de Fevereiro de 1983, à Alemanha).
Em 1997 iniciou o percurso de treinador no Esposende. Passou depois por Salgueiros, Felgueiras, Chaves, Portimonense, Ribeirão, Moreirense, Sp. Braga (juniores), Varzim, Famalicão e Sp. Covilhã. Nos serranos esteve na época 2018/19, antes de decidir voltar ao seu Gil Vicente para ocupar um cargo relevante na estrutura do futebol profissional.
Redacção com Mais Futebol