Ficaram em liberdade os quatro elementos da mesma família acusados de agredirem “violentamente” à paulada três militares da GNR, em Delães, Famalicão. Os arguidos são pai e três filhos, com idades compreendidas entre os 26 e os 59 anos.
O juiz de instrução criminal decretou a apresentação bissemanais no posto da área de residência a um dos arguidos. Os restantes ficam obrigados a apresentar-se uma vez por semana.
Tudo começou na madrugada desta segunda-feira quando uma patrulha da GNR mandou parar um motorizada. O motociclista desobedeceu à ordem das autoridades, refugindo-se em casa. Os militares, em perseguição, foram então alegadamente agredidos pelo condutor da motorizada, o pai e dois irmãos, tendo a patrulha sido obrigada a pedir reforços.
Um dos militares foi agredido com um pau na cabeça, tendo sido suturado com sete pontos. Outro ficou com um dedo partido.
A Associação Sócio – Profissional Independente da Guarda (ASPIG) já reagiu, mostrando-se preocupada com o “aumento exponencial de agressões contra os elementos das forças se segurança”.
Os casos são diversos mas a mais recente “cena de pancadaria, perpetrada por uma família sobre militares da GNR”, em Delães (Famalicão), levou a Associação a lançar um alerta.
Em comunicado, a ASPIG defende que os crimes representam “inequívocas ofensas diretas à sociedade e aos seus órgãos” e condena a forma como os “tribunais parecem pouco sensíveis a esta matéria”.
José Fernando Alho, presidente da associação, defende a necessidade de “desencadear medidas legislativas, e outras, no tratamento deste tipo de criminalidade, sob pena de os criminosos ‘minarem’ a autoridade do Estado e denegrirem a imagem das forças de segurança”.
FG (CP1200) com NM