O candidato presidencial Bruno Fialho anunciou esta sexta-feira que o fundador do Partido Democrático Republicano (PDR) António Marinho e Pinto é o seu mandatário.
“Marinho e Pinto acrescenta experiência à minha candidatura, pois ninguém pode embarcar nesta aventura sem ter ao seu lado alguém mais vivido e com profundo conhecimento da realidade politica nacional”, garantiu Bruno Fialho.
“O convite a Marinho e Pinto é feito porque é uma das pessoas em Portugal que mais lutou contra o clientelismo político e pela dignificação da justiça. O facto de ser o presidente honorário do PDR também motivou este convite, pois ambos acreditamos e somos acérrimos defensores dos princípios fundamentais do partido: liberdade, justiça e solidariedade”, explica Bruno Fialho, acrescentando que “o objectivo é que os portugueses vejam que a luta contra a corrupção política continuará a ser feita, agora por mim, sem populismos ou com frases feitas para enganar as pessoas”.
Por sua vez, António Marinho e Pinto, garante ter aceite o convite por Bruno Fialho tratar-se de “um homem do povo que assume posições sem a olhar a ideologias, apenas às necessidades e interesses dos portugueses” e porque “seria a primeira vez, após a eleição do general Ramalho Eanes, que teríamos um Presidente que não vive da política ou que não veio das ‘jotinhas’ para chegar onde está”.
“Apoio e aceitei ser mandatário porque acredito que ele pode fazer a diferença na luta contra a desigualdade e a injustiça em Portugal. É alguém que consegue criar consensos, à esquerda e à direita, por isso é uma lufada de ar fresco na política nacional”, assegura António Marinho e Pinto.
Até ao momento e a seis meses do fim do mandato do actual Presidente da República, existem oito os pré-candidatos ao lugar. A semana ficou marcada pelo anuncio das candidaturas de Marisa Matias e Ana Gomes.
No final de Julho, foi a vez de Bruno Fialho manifestar a sua vontade de concorrer ao lugar actualmente ocupado por Marcelo Rebelo de Sousa.