A Unidade de Controlo Costeiro da GNR e a Polícia Marítima detectaram e interceptaram, esta terça-feira, 28 migrantes que se encontravam a desembarcar no areal da Ilha Deserta, em Faro. Destes, “24 são homens, três são mulheres, uma delas grávida, e uma criança”, avança a GNR em comunicado enviado às redacções.
Segundo o comandante da Zona Marítima do Sul em declarações à Lusa, o grupo, alegadamente proveniente de Marrocos, estava às 16h30 “em trânsito para o cais comercial de Faro a bordo de embarcações da Polícia Marítima e da GNR”.
Quando chegar a terra, o grupo segue de autocarro para a Base de Apoio Logístico de Quarteira, onde é sujeito à realização de testes de despiste ao covid-19, prevendo-se que seja depois entregue ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, acrescentou Fernando Rocha Pacheco.
O desembarque foi comunicado às autoridades via 112 por pessoas que se encontravam na praia , naquela ilha, que não possui habitantes e apenas tem um restaurante e um apoio de praia. No local estiveram pelo menos 18 elementos da Polícia Marítima, apoiados por quatro embarcações e outros meios.
A embarcação em que os 28 migrantes chegaram à ilha tem cerca de sete metros e é semelhante às usadas nos outros desembarques ilegais registados na região desde Dezembro. Este é o sexto desembarque ilegal na costa algarvia envolvendo migrantes do Norte de África.
O último caso envolvendo um desembarque de migrantes na costa algarvia ocorreu em Julho, quando um grupo de 21 homens, alegadamente marroquinos, desembarcaram na Ilha do Farol, também no concelho de Faro.