A Assembleia Municipal de Vila Verde aprovou esta terça-feira, a compra de todo o património do IEMinho – Instituto Empresarial do Minho, tendo o ponto sido aprovado por maioria, com dez votos contra e três abstenções. Aproximadamente 850 mil euros é o valor do montante a pagar pela autarquia.
Na apresentação do ponto, o presidente da Câmara Municipal, António Vilela, notou que está “definido um conjunto de objectivos para este edifício”, que podem “torná-lo numa mais-valia para o concelho», tais como o “ensino superior ou investigação”.
“Estão já a ser feitos contactos nesse sentido”, revelou o autarca.
A deputada centrista Cláudia Pereira alertou para o risco da compra do espaço, reconhecendo, contudo, o potencial do mesmo.
“Poderá ser arriscado pois não há um projecto concreto, mas apenas possibilidades”, disse.
Mais crítico mostrou-se Samuel Estrada, do PS, que começou por classificar esta como a “2.ªvaga de desastre IEMinho”.
“É precipitado avançar. Este assunto começa pelo facto do município não se acautelar”, disse, acrescentando mais à frente, “vamos comprar e não sabemos para quê”.
Para Susana Silva, do PSD, «independentemente do que correu mal no IEMinho, também houve o que corresse bem. A proposta traduz o interesse de criar oportunidades de emprego e até a possibilidade de trazer o ensino superior para o concelho”.
O ponto foi a votação tendo sido aprovado por maioria, com 10 votos contra e 3 abstenções.
Pedro Nuno Sousa (TPE-256 A)
Mais desenvolvimentos na edição impressa de O Vilaverdense de Janeiro de 2021.