André Reis é o novo administrador comercial da Bosch Car Multimedia Portugal, S.A, em Braga, tendo assumido a liderança a 1 de Janeiro. Depois de quatro anos como vice-presidente comercial da Bosch Power Tools Blue Emerging Markets em Xangai.
“André Reis volta a Portugal para assumir este desafio, uma chegada a Braga que tem ainda o significado acrescido de pela primeira vez em 110 anos da história da Bosch no país, todas as unidades da empresa passam a ser geridas por administradores portugueses”, informa a multinacional em nota à imprensa.
As prioridades estratégicas do novo responsável “passam pela permanente aposta na inovação e digitalização na empresa, bem como pelo reforço da mentalidade competitiva e pelo desenvolvimento de actividades que visam a eliminação de desperdício”.
A Bosch em Braga, que triplicou as suas vendas desde 2014, tem uma facturação anual acima dos mil milhões de euros e conta, actualmente, com cerca de 3.800 colaboradores a desenvolver e produzir soluções de multimédia e segurança automóvel.
PARCERIA COM UMinho
Com a sua entrada na administração comercial de Braga, André Reis tem como objectivo “reforçar a competitividade, flexibilidade, excelência operacional e uma maior diversificação do portfólio de produtos. E claro, manter a aposta nas parcerias existentes seja com a Universidade do Minho como com outras entidades, fundamentais para gerar inovação, aumentar as nossas competências e gerar conhecimento.”
Com “a inovação como um dos principais motes para o futuro”, o novo administrador comercial da Bosch em Braga pretende ainda atrair “actividades adicionais na área da investigação e desenvolvimento (I&D), com os produtos desenvolvidos pelas nossas equipas em Braga a serem comercializados e a gerarem vendas”.
André Reis considera que “Portugal não deve competir apenas pela vertente da competitividade em termos de custo da mão de obra, mas também através da inovação, desenvolvimento de novos modelos de negócio e uma cada vez maior criação de valor. Sem dúvida que dessa forma o país poderá gerar crescimento económico, aumentar as exportações e o emprego, reduzir a dívida pública e garantir uma menor dependência financeira”.
“A estratégia para nos mantermos na rota do desenvolvimento terá de passar pelo aumento continuo das competências e formação dos portugueses em geral. Só assim conseguiremos responder de forma eficiente aos desafios do futuro”, remata a nota.