Os supermercados vão poder vender livros e material escolar durante o novo estado de emergência. A mudança ficou conhecida no decreto presidencial, enviado na quarta-feira para a Assembleia da República, e António Costa afirmou esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, que foi Marcelo Rebelo de Sousa quem proibiu o Governo de proibir a venda destes produtos.
“Não há venda de roupas, não há venda de bens não essenciais. Essa será a única excepção porque o Presidente da República proibiu o Governo de proibir a venda de livros e material escolar nos estabelecimentos que se mantêm abertos”, afirmou o primeiro-ministro.
“A regra é manter tudo exactamente como está e devemos preparar os portugueses, falando-lhes verdade, e dizer que devemos assumir que, durante o mês de Março, iremos manter um mês de confinamento muito semelhante a este, senão mesmo idêntico”, explicou António Costa.