Pedro Passos Coelho classificou este sábado em Bragança, onde apresentou a candidatura à liderança do PSD, o programa do governo socialista de “política da fanfarronice” que já foi experimentada e que entende vai fazer Portugal “andar para trás”.
Para o ex-primeiro-ministro, o actual Governo “não está a fazer aquilo que é preciso e que é devido”, observando que “em Portugal não vale a pena fazer” aquilo a que chamou “a política da fanfarrice”.
“Sai-nos muito cara a política a política da fanfarrice na educação sempre que se quis um sistema mais facilitista e menos exigente, de andar a gastar dinheiro em coisas que não ajudam ao crescimento do país, a ideia de que o que temos é de agradar e distribuir dinheiro quando muitas vezes ficamos muitos anos a pagar esse dinheiro sem que ele possa gerar um emprego sustentável e riqueza”, declarou.
Para Pedro Passos Coelho, “tudo o que pareça indicar um regresso a esse modelo é andar para trás”, ressalvando que “não quer dizer que seja andar outra vez com um resgate, mas é andar para trás, não é andar na direcção certa”.
A solução passa, afirmou o ex-primeiro-ministro por “atrair investimento estrangeiro para Portugal”, sublinhando que “devia haver um consenso transversal a todos os partidos para poder desenvolver uma estratégia nacional de captação de investimento externo”.
“Acham que há algum investimento externo com dimensão que possa vir para um país cujo governo depende de uma visão comunista ou leninista ou trotskista ou outro ‘ista’ qualquer que esteja instalada a governar?”, questionou.
FG (CP1200)