O socialista Nuno Sá é um dos deputados que vão responder perante o Ministério Público por possível crime de peculato por terem, alegadamente, apresentado ao Parlamento moradas falsas, recebendo os respectivos subsídios por deslocação. O Parlamento já levantou a imunidade.
Em causa está o possível crime de peculato por estes deputados terem, alegadamente, apresentado ao Parlamento moradas de residência diferentes daquelas em que, à altura dos factos, estavam efectivamente a usar, o que resultou no recebimento de subsídios por deslocação a que, de outra forma, não teriam direito.
O deputado famalicense, eleito pelo círculo eleitoral de Braga, garantiu à imprensa que a sua residência oficial é em Vila Nova de Famalicão, onde passa os fins-de-semana com a família.
“Nada tenho a objectar contra o levantamento da imunidade política e estou disponível para prestar todos os esclarecimentos, declarou o deputado.
O deputado do PS frisou estar “totalmente disponível” para e “mostrar toda a verdade e factos às autoridades” e à comunicação social.
Além de Nuno Sá, a lista do Ministério Público inclui outros oito parlamentares Sandra Cunha, do Bloco de Esquerda, Pedro Roque (PSD), Duarte Pacheco (PSD), Paulo Neves (PSD), Carla Barros (PSD), Elza Pais (PS), Fernando Anastácio (PS) e João Almeida (CDS).
Todos deverão ser constituídos arguidos.